A televisão brasileira completou nesta quarta-feira 63 anos de atividades com motivos para comemorar e, com certeza, com muita coisa para deixar de lado ou corrigir. Considerado o principal veículo de comunicação, tanto em relação à quantidade de público como na concentração de verbas publicitárias, a TV dos dias atuais vive o desafio de conquistar o público mais jovem e chegar até onde o telespectador mais velho está, mesmo que em outra plataforma ou em movimento. A televisão já não é mais aquele elemento capaz de fazer a família toda sentar no sofá da sala para assistir às grandes estrelas e atrações. Agora, cada um vê o que quer em seu quarto, tablet, micro ou simplesmente procura algo melhor porque há conteúdo e entretenimento em muitas outras formas.
Diante dessa nova realidade, as emissoras brasileiras já desenvolvem projetos pensando nos vários locais onde seu público estará e o conceito de grade multiplataforma não assusta mais aos conservadores executivos que fizeram de tudo (e não conseguiram) para evitar a fuga de público. Ao completar 63 anos, a televisão brasileira começa a quebrar regras que valiam para as décadas passadas, como a necessidade de padronizar chamadas e vinhetas, para buscar novas formas de comunicação. Hoje tudo é mais espontâneo.
É claro que todas essas mudanças não acabarão com a base da boa comunicação. Emocionar quem está do outro lado da tela ainda é o caminho mais fácil para garantir a plateia. Apesar de todos os avanços, baixarias ainda serão exibidas e atrações apelativas e sensacionalistas serão usadas por muitos produtores que ainda não enxergaram essa nova realidade da TV.
Por José Armando Vannucci
Jovem Pan
Diante dessa nova realidade, as emissoras brasileiras já desenvolvem projetos pensando nos vários locais onde seu público estará e o conceito de grade multiplataforma não assusta mais aos conservadores executivos que fizeram de tudo (e não conseguiram) para evitar a fuga de público. Ao completar 63 anos, a televisão brasileira começa a quebrar regras que valiam para as décadas passadas, como a necessidade de padronizar chamadas e vinhetas, para buscar novas formas de comunicação. Hoje tudo é mais espontâneo.
É claro que todas essas mudanças não acabarão com a base da boa comunicação. Emocionar quem está do outro lado da tela ainda é o caminho mais fácil para garantir a plateia. Apesar de todos os avanços, baixarias ainda serão exibidas e atrações apelativas e sensacionalistas serão usadas por muitos produtores que ainda não enxergaram essa nova realidade da TV.
Por José Armando Vannucci
Jovem Pan